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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

TECNOLOGIAS DIGITAIS INTEGRADAS AO CURRÍCULO ESCOLAR

Prof.  Antônia Ustulin 

Introdução 

 Uma Proposta Curricular 


 Entendemos o currículo como o projeto que preside as atividades educativas escolares, define suas intenções e proporciona guias de ações adequadas e úteis para os professores, que são diretamente responsáveis pela sua execução. Para isso, o currículo proporciona informações concretas sobre o que ensinar, quando ensinar, como ensinar e o que, como e quando avaliar (COLL, 2001, p. 45). 
 Segundo o psicólogo espanhol César Coll (2001) o conceito de currículo como um instrumento que deve levar em conta as diversas possibilidades de aprendizagem não só no que concerne à seleção de metas e conteúdos, mas também na maneira de planejar as atividades e não apenas uma lista de disciplinas e conteúdos, acrescenta que o documento precisa ser revisto permanentemente para acompanhar os anseios da sociedade em relação à educação dos estudantes. (Revista Nova Escola, ed. 209, 2008, p.32). 
O currículo escolar reflete todas as experiências em termos de conhecimento que será proporcionado aos alunos de um determinado curso. A origem da palavra currículo – currere (do latim) – significa carreira. Assim, o currículo escolar representa a caminhada que o aluno faz ao longo de seus estudos, implicando tanto conteúdos estudados quanto atividades realizadas no contexto escolar. 
Todavia sabemos que o currículo de uma escola vai além do espaço da sala de aula, vai além dos conteúdos relacionados para as séries, pois qualquer ambiente pode ser usado para adquirir ou construir conhecimento e também a socialização para que se forme pessoas cidadãs. A educação hoje necessita de reformulações em metodologias, em recursos didáticos, para poder acompanhar o mundo evoluído tecnologicamente e ao qual está inserida. Não devemos, no entanto acreditar que o simples fato de a escola possuir computadores estará sendo atual e moderna. Corre-se o risco de mau uso sem finalidades objetivas e didáticas. De acordo com a matéria divulgada na revista Nova Escola, ed. nº 223, p. 51, junho/julho de 2009, só vale levar a tecnologia para a sala de aula se ela estiver a serviço dos conteúdos. Da soma entre tecnologia e conteúdos nascem oportunidades de ensino e o desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje. No artigo “Desafios e possibilidades da integração de tecnologias ao currículo”, Almeida e Prado destacam que a integração efetiva das tecnologias ao desenvolvimento do currículo consiste de uma ação pedagógica com uma intencionalidade clara de desenvolver um currículo a partir do esboço de um plano de trabalho que se delineia a priori e assume contornos específicos na ação conforme são identificados os conhecimentos, competências e habilidades dos alunos. Almeida (2002, p.50) enfatiza que “o ser humano desenvolve projetos para transformar uma situação problemática em uma situação desejada a partir de um conjunto de ações que ele antevê como necessárias”. Com base no dito acima; pode-se compreender uma forma eficiente para integrar as tecnologias ao desenvolvimento do currículo é por meio de elaboração de projetos o que além de aproximar a aprendizagem na realidade, portanto significativa, tem como característica fundamental a flexibilidade de planejamento. Como afirma Freire e Prado (1999, p.113) plasticidade, abertura e flexibilidade são características intrínsecas a projetos, cuja proposição inicial representa uma negociação com os sujeitos de aprendizagem que leve em conta seus interesses, intenções e condições para descobrir algo novo, produzir conhecimento ou criar produtos, delineando um percurso possível que pode levar a outros, não imaginados a priori. Assim, o trabalho com projetos propicia a integração das tecnologias ao desenvolvimento do currículo, mas ele precisa ser construído com a participação de todos os atores do processo educativo, pois o trabalho por projeto é algo que se materializa pela colaboração e compromisso da equipe, não como um dado, mas como um fazer e um construir (Costa, R. 2008). É um fazer rede, vivendo uma rede social, como um fenômeno de cooperação ativa, deliberada e dinâmica; diferenciada das gestões tradicionais das quais estamos acostumados. Percebe-se, por exemplo, nos textos dos blogs da maioria das Escolas que não há integração entre as áreas do conhecimento, as postagens são pequenos fragmentos de determinado assunto, divulgação de eventos que foram realizados, fotos, e outros, sendo assim, a rede social não está a favor da aprendizagem e muito menos integrada ao currículo da escola. No entanto, o atual avanço e a disseminação das tecnologias de informação e comunicação vêm criando novas formas de convivência, novos textos, novas leituras, novas escritas e, sobretudo, novas maneiras de interagir no espaço cibernético Póvoa, 2000. Cada percurso no meio virtual parece ser original e único pelos vários links que se abrem. Com isso, ampliam-se e modificam-se as formas de interação, em tempos e espaços nunca imaginados. A hipermídia, característica ciberespacial que permite a articulação de palavras, sons, imagens e movimentos no meio digital, implica noções de multilinearidade: links, redes, flexibilidade, variedade e diversidade (Lèvy 1993). Favorecendo o trabalho interdisciplinar. Ao contrário de tudo isso, no âmbito escolar tem-se presenciado muitos grupos de trabalho que precisam de esforços para ser efetivados num clima de cooperação que poderia favorecer o trabalho interdisciplinar; porém, os docentes encontram-se assoberbados de tarefas, por participações em formações continuadas dentro e fora da escola, ações muitas vezes distanciadas da prática pedagógica em sala de aula. Na análise feita por Costa, (2008 e 2005), é preciso considerar que questões como sinergia, empatia, falta de clareza ou desvio na definição de metas, resistência à mudança, excesso de compromissos, comportamentos desestruturados, equívocos na comunicação e enfrentamentos quando se reúne um coletivo em torno de um projeto comum como o Projeto Político Pedagógico da escola, provocam desestímulos para novas práticas e inserção de novos recursos didáticos em salas de aulas. Não podemos desconsiderar o momento, esse novo paradigma exige que coloquemos como meta da educação o preparo do aluno nativo digital, para saber pensar ecológica, sistemática e criticamente (LITTO, 1997, p 98). Em razão disso, conceitos básicos como “interdependência”. “integração”, “contextualização”, “questionamentos”. ‘práticas investigativas”, “espírito crítico”, “colaboração”, visão sistêmica’, “reciprocidade”, precisam ser integrados a esse novo fazer educativo, ainda acrescento: “criar possibilidades”, “propor flexibilidades”, “vivenciar a complexidade”, “visibilidade”, “mobilidade virtual”, “participação”, “velocidade nas relações”, “autonomia”, “incertezas”, tudo isso rompe com o paradigma anterior em todos os campos, políticos, econômicos, religiosos, sociais, eliminam as barreiras de fronteiras e hierárquicas de poder, valoriza a individualização e não a individualidade, é o ciberespaço constituído pelos cérebros de jovens e crianças do Século XXI e pelas inteligências coletivas e emocionais de todo cidadão. Jogar videogame, por exemplo, a pessoa adquire capacidades especiais na percepção das coisas, reflexos rápidos e sua capacidade espacial mais desenvolvida do que as pessoas que não praticam os jogos. Essas habilidades são úteis para arquitetos, engenheiros, cirurgiões, etc. Segundo Nesteriuk, (2004), a interdisciplinaridade evidente dessa mídia tem atraído para seu estudo áreas diversa do conhecimento como a filosofia, semiótica, a psicologia, a antropologia, as ciências da computação, a engenharia elétrica, as telecomunicações, as ciências cognitivas, a publicidade, o marketing, as comunicações, o design, a computação gráfica, educação entre outras, na educação do ensino fundamental e do médio não pode ser diferente, a interdisciplinaridade também deve fazer parte do currículo da escola, não precisa necessariamente atingir todas as disciplinas da base comum do currículo. Nesse sentido, este pré projeto de mestrado tem como desafio elaborar uma organização curricular que prevê a integração das tecnologias da informatização e comunicação na perspectiva construcionista de educação, onde a língua tem um papel crucial devido à efetivação das participações que vão sendo constituídas. 

 Justificativa  

O trabalho por projetos com a integração de tecnologias de informatização requer mudanças na concepção de ensino e aprendizagem e, consequentemente, na postura do professor, este seria o ponto de partida, pensar na integração das tecnologias da informação e comunicação a partir do planejamento coletivo, considerando as inteligências coletivas dos docentes, não docentes e discente. Neste cenário a Inteligência Coletiva (IC) e Intelgência Emocional que segundo Pierry Lèvy, “IC é, basicamente, a partilha de funções cognitivas, como a memória, a percepção e o aprendizado visivelmente devem ser conceituadas, refletidas e consideradas. Elas podem ser melhor compartilhadas quando aumentadas e transformadas por sistemas técnicos e externos ao organismo humano”, explica Lévy, referindo–se aos meios de comunicação e à internet, porém, o escritor deixa claro que a IC não é só isso: “ela só progride quando há cooperação e competição ao mesmo tempo”. Para exemplificar, Lévy cita a comunidade científica, que trabalha na perspectiva de trocar ideias, isto é, cooperação, porque tem a liberdade de confrontar pensamentos opostos, ou seja, competir e, assim, gerar conhecimento. “É do equilíbrio entre a cooperação e a competição que nasce a IC”, conclui, deixando claro que não são apenas os cientistas que utilizam esse novo conceito: segundo ele, “as empresas necessitam cada vez mais de empregados que precisam lançar ideias e resolver questões coletivamente. As tecnologias atuais permitem isso” A educação poderia trabalhar nesta mesma perspectiva se desenvolvesse um currículo que possibilitasse o equilíbrio entre cooperação, competição, colaboração e participação. Acerca da inteligência emocional Goleman (1995) coloca que no cérebro temos uma parte que pensa (o neo-cortex), gerando as ideias, as emoções derivam do pensamento e das ideias. Mas há uma parte do cérebro chamada amígdala, que guarda memórias, sendo um centro emocional que reage automaticamente; a amígdala, sendo fonte de todo impulso emocional, utiliza reações apreendidas na infância, registrando aquilo que chama de jeito infantil de lidar com as situações. Este jeito impulsivo pode ser superado pela ampliação da autoconsciência e autoconhecimento, como quesito para o viver e construir ações em grupos ou equipes de trabalho. Isto exige se perceber como sujeito em ação nas situações em geral, mas principalmente nas desafiantes, se conscientizado dos sinais indicativos das emoções e de possíveis perdas de controle, visando prevenir o que chama de sequestro de amígdala, perdoando-se e aos outros, sempre que descontrole ocorrer, mas buscando aprender com estas situações e rever comportamentos destrutivos. Segundo, Monica Gather Thurler, (2001), “a experiência mostra que os alunos só aprendem quando enfrentam situações didáticas em que são obrigados a ultrapassar obstáculos e a construir novo saberes, consolidando suas aquisições”. Para ela os professores deveriam questionar e reinventar constantemente não só as práticas pedagógicas, mas também as relações profissionais e a organização do trabalho em sua escola. “É preciso criar novos processos mais flexíveis e moduláveis que acabe com atribuição fixa das classes e/ou de aula, para uma só pessoa; que acabe com o eu e minha classe, com a divisão tradicional do trabalho, a fim de trabalhar melhor e colocar em sinergia as competências existentes, ou seja, é preciso falar juntos e nossos alunos” explica ela, daí a importância de entender como são constituídas as inteligências coletivas e emocionais nesse contexto. Nesse ponto de vista, não podemos esquecer-nos de inserir a interdisciplinaridade que poderá favorecer a prática pedagógica sobre o plano didático e sobre o plano curricular, resultando um trabalho preliminarmente interdisciplinar que se efetua nesses dois níveis de interdisciplinaridade escolar. Ivani Fazenda Sem perder de vista o perigo da simplificação, ligado entre outros à preocupação empírica predominante, certamente legítima da parte dos educadores, conclui Ivani. Segundo Fazenda a interdisciplinaridade curricular no nível escolar, constitui preliminarmente toda interdisciplinaridade didática e pedagógica. Palmade (1977) citado por Fazenda, a destaca assinalando que "a noção de interdisciplinaridade não pode ser [...] abordada de uma maneira suficientemente segura se não está claro o ponto de partida no qual ela se constitui" (p. 78). Ela consiste no estabelecimento de uma análise sistemática de programas de estudos, particularmente sobre certos parâmetros, como o lugar e a função de diferentes matérias - sua razão de ser -, sua estrutura taxionômica, seus objetos de estudo e de aprendizagem, suas tentativas de aprendizagem etc. - de ligações de interdependência, de convergência e de complementaridade entre as diferentes matérias escolares que formam o percurso de uma ordem de ensino ministrado, a fim de permitir que surja do currículo escolar - ou de lhe fornecer - uma estrutura interdisciplinar segundo as orientações integradoras. Fazenda cita alguns autores como, Bastide (1967), Fourez (1992), Hübenthal (1994), Huber (1992) e Vidal (1990), defendem que ao invés de numerosas tentativas de estabelecimento de uma metodologia comum, de uma linguagem comum, de técnicas comuns, de objetivos específicos comuns ou, ainda, da combinação ou da totalidade desses elementos constituintes, uma perspectiva mais realista e sem dúvida mais fecunda, mantendo as especificidades disciplinares e de instauração de relações complementares solidamente articuladas. Neste sentido é fundamentalmente importante no planejamento coletivo a forma como se relacionam os educadores, sua postura e suas convicções, quando se propõem elaborar colaborativamente o currículo da escola levando em conta a inteligência coletiva e emocional, considerando a diversidade sócio cultural, o como e quando o projeto é construído. Segundo Perrenoud (1999), este tipo de atividade carrega consigo uma dinâmica própria. Essa dinâmica é constituída pela elaboração, pela execução, pela análise, pela reformulação e por novas elaborações do projeto curricular. Estas breves considerações nos levam então a pensar numa pesquisa que nos possibilita investigar a questão da gestão de grupos, que se constitui no desafio das habilidades de trabalho individual e individualizado que, habitualmente, não colocam a prova nossas habilidades sociais; como elas vem sendo continuamente aplicadas na construção do currículo integrado a rede digital, considerando a inteligência coletiva e emocional de toda a comunidade escolar principalmente dos gestores, docentes e alunos nos trabalhos por projetos, onde o autoconhecimento e autoavaliação também em atividades grupais devem ser consideradas nesse processo. Problemáticas Vivenciamos o percurso do século XXI, do qual os aparelhos eletrônicos, virtuais e a internet estão cada vez mais inseridos na vida de todos os cidadãos, porém, esses recursos tecnológicos na prática da Educação ainda não se encontram consolidados, o que se observa é um currículo que não corresponde os anseios da geração de jovens e crianças conectados neste mundo virtual, em busca de informação, relacionamento, entretenimento, resolução de problema e produção trabalhista. As tecnologias da informação e comunicação poderiam ser integradas ao currículo escolar? Como estão sendo utilizadas por professores e alunos? De que modo se efetivam os trabalhos por projetos interdisciplinares nas escolas? A interdisciplinaridade realmente acontece? Que concepções e considerações são levadas em conta nos estudos interdisciplinares? As tecnologias da informação e comunicação são recursos meramente utilizados no fazer pedagógico da maioria dos educadores que resistem integrá-las ao currículo escolar, por não saberem utiliza-las agregando-as como material didático que favorecem a pesquisa, a produção de textos, hipertextos e leituras, a ampliação da comunicação, informação e construção do conhecimento, de forma a construir a autonomia intelectual do estudante? 

 Objetivo Geral 

Construir uma proposta de organização curricular com as tecnologias da comunicação e informação integradas ao planejamento interdisciplinar a fim de transformar o ensino e a aprendizagem, do qual a inteligência coletiva e emocional constitui o equilíbrio do trabalho colaborativo, participativo e competitivo no espaço escolar.  

Objetivos específicos 

 Apresentar tipos de relações que se efetuam entre os docentes e discentes quando na escola realizam trabalhos por projetos. - Mostrar a importância das tecnologias da informação e comunicação quando utilizadas em sala de aula com a finalidade de promover a interação com o conhecimento e aprendizagem na construção da autonomia dos estudantes. - Conhecer teoricamente como as inteligências coletivas e emocionais se aplicam simultaneamente nos trabalhos por projetos a partir de experiências vividas com a finalidade de promoção experimentação em novos trabalhos. - Construir uma proposta de organização curricular interdisciplinar integrando as Tecnologias da Informação e Comunicação na formalização do conhecimento construído pelos estudantes sendo mediados pelos professores. 

 Metodologia 

O referido projeto de pesquisa pretende buscar conhecimentos teóricos e experiências com o objetivo de formular uma proposta de organização curricular com as tecnologias da comunicação e informação integradas ao planejamento interdisciplinar com finalidade de transformar o ensino e a aprendizagem. Segundo Cervo e Bervian (2002, p. 23-25), a metodologia em uma investigação é um conjunto de processos empregados e depende do objeto da pesquisa, uma vez que toda investigação nasce de algum problema observado ou sentido, por isso a necessidade do uso do conjunto de etapas de que se serve o método científico, para fornecer subsídios necessários na busca de um resultado para a resolução do problema encontrado, objeto a ser pesquisado. Como neste projeto o objeto da pesquisa é a construção de um currículo integrando tecnologias da informação e comunicação faz-se necessário realizar a priori a pesquisa bibliográfica e posteriormente a pesquisa qualitativa com o emprego de questionário, entrevistas, análise de documentos e análise de currículos de escolas. Segundo Pedro Demo (1997), a pesquisa qualitativa é o “esforço jeitoso de formalização perante uma realidade também jeitosa”. Portanto, trata-se de uma consciência crítica propensa a formalizar cientificamente os aspectos qualitativos da realidade, ou seja, olha prioritariamente para eles, sem desprezar os aspectos também quantitativos. Assim, argumenta Demo (1997), existe educação com e sem qualidade, com maneiras indesejáveis, inaceitáveis, imperfeitas de educar, e, no lado positivo, maneiras consideradas adequadas, criativas, convincentes. Já a bibliográfica consiste em consultas em fontes documentais (documentos audiovisuais, documentos cartográficos e documentos textuais), na analise das fontes e no levantamento de informações (reconhecimento das ideias que dão conteúdo semântico ao documento). Com a finalidade do estudo aprofundado sobre as teorias que discutem o currículo escolar nos tempos atuais e sobre questões que irão fundamentar a formulação de um novo currículo de caráter interdisciplinar capaz de corresponder aos anseios de jovens e crianças onde a internet, o computador, os softwares educativos e demais objetos eletrônicos tornando significativos e ao mesmo tempo complexo tanto para o ensino quanto para a aprendizagem, auxiliando a pesquisa, a leitura, a comunicação, o desenvolvimento da linguagem, da arte, em produções de autoria e constituição da autonomia dos estudantes. De acordo com Miranda Neto (2005, p. 22-26), o método científico não é um só, existem diferentes formas de procedermos para obter resultados científicos; os métodos analítico e sintético, indutivo e dedutivo são de importância fundamental para a construção da base teórica de todas as ciências, cabe ao pesquisador decidir qual o método mais adequado. Para a realização de uma pesquisa, é necessário o uso de técnicas adequadas, capazes de coletar dados suficientes, de modo que dê conta dos objetivos traçados, quando da sua projeção. Para determinar o tipo de instrumento, é necessário observar o que será estudado, a que irá reportar. Neste sentido, a elaboração de questionário de entrevista; realização de entrevistas com estudantes, professores e gestores; sistematização de dados; interpretação de dados dentro de uma concepção dialética; apresentação dos dados, constando as informações alcançadas no processo de pesquisa são procedimentos que poderão auxiliar na formulação do currículo que se pretende conforme o objetivo geral e específico estipulados. 

 Referências 

 CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica: para uso dos estudantes universitários. 3. ed. São Paulo : McGraw-Hill do Brasil, 1983. 
SOARES, Maria do Carmo Silva. Redação de trabalhos científicos. São Paulo: Cabral, 1995. 167 p. FREIRE, F.M.P. & PRADO, M.E.B.B. Projeto Pedagógico: Pano de fundo para escolha de um software educacional. In: J.A. 
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus, 1994. 
ALMEIDA, M.E.B. de. Como se trabalha com projetos (Entrevista). Revista TV ESCOLA. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, nº 22, março/abril, 2002. 
PRADO, M.E.B.B. Articulando saberes e transformando a prática. Boletim do Salto para o Futuro. Série Tecnologia e Currículo, TV ESCOLA. Brasília: Secretaria de Educação a Distância – SEED. Ministério da Educação, 2001. 
VALENTE, J.A. Formação de Professores: Diferentes Abordagens Pedagógicas. In: J.A. Valente (org.) O computador na Sociedade do Conhecimento. Campinas, SP: UNICAMP-NIED, 1999. 
OLIVEIRA, S. L. de. Tratado de metodologia cientifica: projetos de pesquisa, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. 
MIRANDA NETO, Manoel José de. Pesquisa para o planejamento: métodos e técnicas. Rio de Janeiro: FGV, 2005. 84 p.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

CURSO - TÉCNICOS EM AÇÃO.

TÉCNICOS EM AÇÃO - É um curso para os técnicos dos laboratórios de informática das escolas publicas do Pólo do Cefapro de Cuiabá-MT.

Nos links abaixo encontra um Passo a Passo para acessar e interagir no AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem e-ProInfo e também no Blog do curso onde está disponibilizado os conteúdos do curso.

PASSO A PASSO:

BLOG-Técnicos em Ação:

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

SEMINÁRIO - I INTEPP - INTEGRANDO NOVAS TECNOLOGIAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA.


REFLEXÕES ACERCA DO SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL DO CEFAPRO DE TANGARÁ DA SERRA. I INTEPP – INTEGRANDO NOVAS TECNOLOGIAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA, realizado em Barra do Bugres - MT..

Logo após o feriadão que emendou comemoração do funcionalismo público e dia de finados, realizou-se nos dias 03 e 04 de novembro no município de Barra do Bugres, o Seminário de Tecnologia organizado pelo CEFAPRO de Tangará da Serra o I INTEPP- Integrando Novas Tecnologias na Prática Pedagógica.

Considerando o contexto histórico para toda a sociedade brasileira em virtude do período das eleições para presidente em segundo turno, o qual pela primeira vez uma mulher ocupa o mais alto posto do País enchendo de orgulho a população feminina; com a cara e a coragem, muito esforço e determinaçã,o o CEFAPRO de Tangará da Serra mesmo com ordem de cancelamento de todas as ações de eventos por parte da SEDUC, enfrenta o desafio e realiza o Seminário de Tecnologia em Barra do Bugres, o I INTEPP – Integrando Novas Tecnologias na Prática Pedagógica, considerado pela equipe um ensaio, uma experiência muito válida que com o aprendizado ocasionado durante toda a organização e realização do evento, novas idéias fluíram para a continuidade de muitos outros INTEPPs, que poderão no futuro serem realizados, com muito mais opções de aprendizagem para os professores, técnicos e gestores, tendo em vista o uso do computador, internet e outras mídias digitais na sala de aula principalmente.

Agradecemos as autoridades que se fizeram presentes na abertura do Seminário, o Prefeito da cidade, o Secretário Municipal de Educação de Educação, o Assessor Pedagógico e o representante da UNEMAT, que prontamente se colocaram a disposição disposição, apoiando e contribuindo para a realização do Seminário no município.

Lamentamos que das 195 inscrições efetivamente entregue aos organizadores do evento, somente 122 profissionais participaram, o que nos deixou sumariamente preocupados, porém compreendemos que o tempo e o espaço são requisitos fundamentais para a otimização da realização de um evento qualquer, e também pelo fato de ser dia letivo e não constar no calendário escolar das escolas.

Contudo, nos Sentimos imensamente satisfeitos pela participação dos profissionais nas oficinas, quem participou realmente acreditamos que aprenderam com a prática e certamente terão um suporte a mais para inovar suas aulas junto aos seus alunos.

Palestras

O Seminário efetivou duas palestras, uma na abertura do evento pelo Professor Mestre Everton Ricardo do Nascimento, coordenador do curso de Ciência da Computação do campus da UNEMAT de Barra do Bugres com o tema: O Uso do Computador como Ferramenta no Processo Pedagógico. E o Tema: Navegando, Apontando e Edificando Espaços Educativos: A cibercultura em Terras Umutinas, pelo Prof. Mestre Edevamilton Lima de Oliveira.

Apresentações culturais

O Seminário contou com algumas apresentações culturais que foram realizadas por professores e alunos das Escolas Estaduais.
A Escola Estadual Julieta Xavier Borges nos agraciou com uma linda apresentação de dança e poesia, uma com dramatização, exaltando as origens africanas do nosso povo com o grupo Pérola Negra, composto por alunas da Educação Básica, orientadas pelas professoras Kária Silene Venturi Rutz e Graciela Rocha Vunjão, de forma lúdica a escola vem plantando o respeito à diversidade étnico racial na escola.

A Escola Estadual Júlio Müller marcou sua presença maravilhosamente com a dança folclórica matogrossense SIRIRI, um grupo composto por pessoas da comunidade, que com muita entoação e cantaram e tocaram os instrumentos Viola de Cocho e o Ganzá de Bambu, professores e alunos tipicamente bem vestidos dançaram o Siriri com muito ritmo, graciosidade e animação. É a valorização da cultura matogrossense no seio da escola.

A Escola Estadual João Catarino de Souza nos presenteou com uma belíssima apresentação feita por alunos da educação básica que compõem o grupo Apanhadores de Poesias orientados pela professora Maria Aparecida Borges Ribeiro de Brito, segundo a professora os alunos memorizam as poesias como um recurso para desenvolver o gosto e a fluência na leitura e, posteriormente, fazem apresentações de declamação de poesias de autores consagrados como Carlos Drummond, Cecília Meireles, Vinícius de Moraes e outros. Um projeto belíssimo desenvolvido na escola que insentiva o gosto pela leitura e a arte.

Apresentação Oral - Casos de Sucessos

Durante o Seminário tivemos também a oportunidade de conhecer como os professores vem realizando suas aulas com o uso das NTIC, ou seja, as novas Tecnologias da Informação e Comunicação e outras mídias digitais.
O professor Ourival Emerson Lens Júnior da Escola Estadual Alfredo José e tutor do curso Tecnologia na Educação: ensinando e aprendendo com as TICs, apresentou o projeto História Cantada, do qual os alunos tiveram que pesquisar o conteúdo estudado e depois criar paródias referente aos conteúdos que virou música cantadas por grupos de alunos do Ensino Médio, o projeto mobilizou toda a escola e a apresentação foi um animado festival de música, com muita criatividade e originalidade os alunos se envolveram em dramatização, dança e apresentação.

A professora Marli Aparecida Oenning da Silva da Escola Estadual Júlio Muller, apresentou juntamente com as alunas do primeiro ano do Ensino Médio – turma C e D, o tema: As Múltiplas Possibilidades da Linguagem: reiventando os autores do processo ensino-aprendizagem através da tecnologia. Segundo a professora Marli, o objetivo principal é fazer com que o aluno seja autor de sua própria aprendizagem. Sendo assim, este trabalho do qual apresentaram pretendeu levar os alunos a vivenciar o texto, através da produção escrita, da criação, da representação, do registro e organização digital, a inserção de scanner, slide, máquina fotográfica, digitação, pesquisa na internet, uso do movie maker para produção de vídeo. No resultado deste trabalho prescreveu a professora, pode-se observar todo o processo através da autonomia, da criatividade e do envolvimento de cada um dos alunos, que puderam estabelecer metas, romper barreiras, alcançar objetivos, elementos importantes para despertar o interesse, a atenção e a criatividade que resultaram na aprendizagem que foi apresentada no seminário.

O professor Marcelo Franco Leão do CEJA "15 de Outubro", fez duas significativas apresentações de experiências que deram certos, uma delas foi o Uso das Tecnologias de comunicação e Informação na Investigação e divulgação da Composição química do Kangingin. A outra foi: Utilização de TICs no ensino de Química na Escola CESC e Criação de um Grupo de Discussão Via Internet. A primeira teve como objetivo investigar a composição química de uma substância com o valor cultural para o Estado de Mato Grosso via Internet e divulgar o resultado da pesquisa através da utilização das TICs. A segunda foi propiciar o desenvolvimento da leitura e escrita científica através da utilização das TICs e, discutir as dúvidas ou questionamento bem como as curiosidades levantadas pelos alunos sobre determinado acontecimento do seu contexto relacionado com o aprendizado em química. Os trabalhos do professor Marcelo estão disponíveis em http://wwwcesnanet.com.br e http://barra1.com,br/index.php?pg=noticia&id=2507.

A professora Carla Silbene O. Paula Schneiders da Escola Alfredo José, com muita precisão realizou uma apresentação oral referente ao curso PITEC – Projeto Integrado ao Currículo, ou seja, o curso Elaboração de Projeto, esclarecendo os objetivos, conteúdos e atividades realizadas pelos cursistas, mostrou depoimentos de alguns cursistas a respeito do curso que está previsto para ser finalizado em 15/11/2010, apontou pontos positivos a respeito dos participantes do curso.

Oficinas

As oficinas de Move Maker, Plano de Aula com Recursos da Internet, Blog, Impress, Italc-Linux, foram o cerne principal do Seminário, quem participou deixou claro que o tempo foi pouco, queriam mais, infelizmente das oito horas de oficinas previstas foram realizadas apenas quatro horas em cada oficina,que foi oferecidas nos dois períodos, matutino e vespertino e teve a participação de público diferentes em cada oficina. Intefelizmente mediante ao contexto da realização do seminário fomos obrigados a diminuir um dia, daí o término do seminário no dia 04/11/2010 e não no dia 05/11/2010 como estava na programação.

Conclusão

Como disse anteriormente, este Seminário foi um ensaio, e desta semente para os próximos anos, podemos colher frutos mais saborosos na aprendizagem, ao realizarmos os inúmeros INTEPPs que pretendemos realizar em todos os municípios do pólo do CEFAPRO de Tangará da Serra. A tecnologias na educação chegou para ser usada com habilidade, competência, interatividade, produtividade, autonomia, autorias, registros e principalmente efetuar aprendizagem, seja para os professores, seja para os alunos, seja para a comunidade, empresas, enfim, para quem quiser dela tirar proveito ou se auto isntruir.

Profª. Form Antônia Ustulin

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL DO CEFAPRO DE TANGARÁ DA SERRA EM BARRA DO BUGRES - I INTEPP - INTEGRANDO NOVAS TECNOLOGIAS NA PRÁTICA PEDAGÓGICA.

Realizar-se-á nos dias 03, 04 e 05 de novembro o 1º Seminário regional de Tecnologia Educacional promovido pela equipe de tecnoligia do CEFAPRO de Tangará da Serra.

O Seminário que iria acontecer simultaneamente nos municípios de Tangará e Barra do Bugres, irá se realizar apenas no município de Barra do Bugres.
Lamentavelmente não pudemos por problemas técnicos realizá-lo em Tangará da Serra como estava programado. Pedimos desculpas ao 180 profissionais que se inscreveram para participar do seminário em Tangará da Serra. Informamos que o Seminário em Tangará não foi cancelado, mas apenas adiado para tão logo ser realizado em 2011.

Em Barra do Bugres contamos com a parceria da UNEMAT o que nos possibilitou a realização do Seminário e também com profissionais da rede estadual de educação que se colocaram a disposição para nos auxiliar como oficineiros das 06 oficinas, Movie Maker, Portal Educacional, Plano de Aula com Recurso da Internet, Linux, Blog para iniciante e Impress.
No Seminário se inscreveram 200 educadores entre professores, técnicos e gestores.
O objetivo do Seminário é proporcionar um momento de reflexão com dosagens de prática quanto ao uso dos recursos ou ferramentas das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação - NTIC. E ao mesmo tempo dar oportunidades aos professores de mostrarem seu fazer pedagógico com o uso das TIC em sala de aula apresentando casos de sucessos, como também apresentação cultural produzidas com os alunos das escolas.
O Profº Ms e Coordenador do curso de Ciência da Computação do Campus da UNEMAT, Everton Ricardo do Nascimento, irá nos presentear com a palestra de abertura sob o tema: O uso do Computador como Recurso Pedagógico.
O Profº Ms e Coordenador do Proinfo do Estado de Mato Grosso Edevamilton de Lima Oliveira, também irá nos agraciar com sua estimada presença e fará a palestra de encerramento na tarde do dia 05/11/2010.
“Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores, assim como não se pode pensar num futuro sem poetas e filósofos” MOACIR GADOTTI.
E sem tecnologias da informação e comunicação na educação é hoje possível continuar?

domingo, 29 de agosto de 2010

SEMINÁRIO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL EM JUÍNA - MT.

TECENDO REDES, INTERLIGANDO AS ESCOLAS, A COMUNIDADE E O MUNDO.
JUÍNA-AGOSTO DE 2010.


O Primeiro Seminário Estadual para a Formação e Avaliação em Tecnologia Educacional em Juína Mato Grosso, contou com a participação de diversos representantes dos CEFAPROS, Técnicos de Laboratórios de Informática de várias Escolas, Professores que vieram de municípios distantes como Confresa e outros, MEC, SEDUC de Mato Grosso.
O Seminário ocorreu no período de 23 a 25 de agosto com uma sessão solene no Centro Cultural de Juína. O Diretor do CEFAPRO Marcos Morandi fez a abertura, deu boas vindas a todos os participante, e deu a palavra ao Prefeito da cidade, ao Secretário Municipal, a alguns diretores dos CEFAPROs que estavam presente, ao representante do MEC Sr. Adonay Marques e ao Coordenador Estadual do ProInfo Integrado de Mato Grosso Professor Mestre Edevamilton Lima de Oliveira.


As apresentações culturais foram variadas com peças Teatrais, Flauta e Dança, todas as apresentações foram originadas através das escolas e idealizadas por professores e estudantes.
Os temas desenvolvidos no Seminário foram:
- Palestra com o Prof. Edy, “Navegando, tecendo e edificando a Tecnologia educacional”.
- Blog – Construíndo identidade, publicando ações e alimentando rede, com o Prof. formador Weder Camilo.
- Oficina com Adonay Marques- MEC, Cadastro, matricula e avaliação dos cursistas do Proinfo de Mato Grosso através do SIPI – Sistema de Integração do Proinfo Integrado.
- Apresentação de casos de sucesso com os técnicos:
Aparecida Cordeiro Fernandes – Escola Estadual Dr. Artur A. Maciel.
Luiz Fernando Hoffmann – CEJA.
Edinabel Santos da Silva – Escola Estadual São Francisco de Assis da cidade de Aripuanã.
Antônio Carlos Faneca – Formador do CEFAPRO de Juina e Cursista de TIC em 2009.
- Oficina com o Formador Joelson Marcelo de Cuiabá, Metodologia de Pesquisa na Internet.
- Oficina com a Técnica da SEDUC Lucimar Araujo e Weder Camilo sobre: Webconfer~encia e Blog.
Apresentação do Programa TV Escola com a Técnica da SEDUC Cida Borralho e a Formadora Antônia Ustulin do CEFAPRO de Tangará da Serra.
- Palestra com o Prof. Ms Edy – Tecendo mais um ponto da rede: Alternativas para uma Educação Digital.
Entre os assuntos abordados, discutidos, refletidos, a certeza de que as Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação, aos poucos estão sendo utilizadas nos âmbitos escolares, as apresentações dos casos de sucesso e os depoimentos dos técnicos dos LIEDS das escolas demonstraram que a tecnologia na educação são instrumentos eficazes de aprendizagem e que os alunos e professores realmente se sentem maravilhados com os resultados.
Portanto, continuar com este trabalho de disseminar a formação dos professores e funcionários das escolas, por meio das ações dos Professores Formadores em Tecnologia Educacional quanto ao uso do computador, internet, e outras mídias é fundamentalmente importantes para a educação, para a inclusão digital de professores e alunos e para a sociedade em geral. USTULIN, (2010).

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A PARTICIPAÇÃO DA EQUIPE DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL NO SEMINÁRIO REGIONAL DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES.


No Seminário Regional das Orientações Curriculares do Pólo de Tangará da Serra, nos dias 03 a 05 de agosto de 2010. Em decisão coletiva por reunião com todos os formadores, que por área de conhecimento e modalidade de ensino apresentou os documentos e acompanhou a sistematização feita pelos municípios participantes.
O setor de Tecnologia Educacional marcou presença com o tema: NOVAS TECNOLOGIAS PARA UMA NOVA EDUCAÇÃO. Apresentado pela professora formadora em Tecnologia Educacional Antônia Ustulin.
Durante a apresentação a Prof. conceituou Tecnologia Educacional como: “um meio pelo qual se conecta o professor, a experiência pedagógica, e o estudante para aprimorar o ensino, (Timótheo Neuby).
Na sequência provocou a seguinte reflexão: “Para que serve um clipes fora prender o papel?” A analogia em relação ao computador que igual ao clipes também é um artefato, um instrumento que o ser humano determina uma ação. Um instrumento que se transforma num espaço de lazer, de cálculo, de orientação à saúde, de ensino, de informação...
Também lembrou de falar sobre criatividade mostrando as diversas formas de se usar o lápis.

Mostrando o que Seymour Papert diss,e quando ao responder a questão que ele mesmo formulou: “De que forma o lápis pode ser usado? De tantas formas que não podemos fazer uma lista. Ele foi incorporado, tornou-se parte de tudo. Assim é com o computador e com a internet...” (Seymour Papert).
Mostrou também as caracteristicas dos jovens da geração Net. Segundo este mesmo autor, as dez características mais fortes dessa geração Net são: independência, mente aberta, sociabilidade, opiniões livres e fortes, espírito inovador, capacidade investigativa, maturidade, imediatismo, sensibilidade, autoconfiança. Lembrou que para formular o Currúculo que irá Orientar esta geração de jovens e crianças por mais uma década pela frente temos que saber quem são estes jovens e crianças, o que estão fazendo, onde estão fazendo, como estão fazendo e o que estão pensando.
Aproveitou do momento e mostrou a comparação que Papert fez em sua pesquisa entre o ensino tradicional e ensino Interativo.
TRADICIONAL
• APRENDIZAGEM POR INSTRUÇÃO.
• APREND. CENTRADA NO PROFESSOR.
• ABSORÇÃO DA MATÉRIA-DECORA.
• CONTEÚDO VOLTADO PARA A ESCOLA.
• UM TAMANHO PARA TODOS.
• ESCOLA COMO TORTURA-TRANSMISSOR DO CONHECIMENTO.

INTERATIVO
• APREND. POR HIPERMÍDIA.
• APREND. CENTRADA NO ALUNO-MEDIADA.
• APRENDENDO A APRENDER
• CONTEÚDO PARA A VIDA – VITALÍCIO-CONTEXTUALIZADO.
• CONTEÚDO SOB MEDIDA.
• ESCOLA COM DIVERSÃO, AMBOS VÃO COM PRAZER, PROFESSOR E O ESTUDANTE.